O jantar, a prancha e o legado

Era uma quarta-feira do fim do outono de 2012 em São Paulo e o Alex passou bem cedinho em casa para irmos até Paulínia, cidade do interior paulista que fica nas cercanias de Campinas. Estavámos iniciando um projeto de desenvolvimento de um sistema de operação logística para uma grande indústria de produtos químicos. A viagem durou em torno de uma hora e meia e gastanmos este tempo traçando estratégias para as inúmeras reuniões que teríamos naquele dia, que fora reservado para fazermos o levantamento dos requisitos iniciais para a execução do trabalho. Eu estava muito contente e ansioso com a oportunidade de ser o líder técnico de um grande projeto pela primeira vez na minha carreira e também feliz em ter o Alex como gerente, pois, além de nos darmos muito bem, eu de fato sentia que ele confiava no meu trabalho e que eu também poderia contar com o seu suporte para qualquer eventualidade. 

A  planta química era uma propriedade imponente construída em um local que fora uma fazenda de cana de açúcar do período colonial. O dia foi corrido, tivemos que sentar e discutir tanto com a alta gerência da fábrica como também com operadores que seriam de fato os mais beneficiados pelo nosso trabalho. Como a empresa era uma grande multinaccional , todas as discussões técnicas eram realizadas em inglês, o que nào nos impediu de ter um bom êxito e, apesar de muito cansados, deixamos Paulínia no fim da tarde com o sentimento de missão cumprida.

Antes de pegarmos a estrada, fizemos uma rápida parada em um posto de gasolina, onde reforçamos o desodorante e trocamos a roupa de fábrica por uma camisa um pouco mais bem ajeitada, pois afinal naquela mesma noite, ao chegarmos em são Paulo, iríamos comemorar os 10 anos de empresa do Alex e do Douglas, um outro gerente ao qual eu também guardava uma imensa  admiração. Tal evento era tradição na nossa organização, a qual sempre patrocinnava um belo jantar àqueles que atingiam o tempo de serviço citado.

O sol já havia se posto e o Alex dirigia com muito cuidado pela rodovia dos Bandeirantes, ao passo que eu tentava não parar de conversar com ele para evitar que o cansaço nos pregasse uma inesperada peça. O Alex então aumentou o som e fomos cantando fanque até a capital.

Depois de um tempo, chegamos ao sofisticado Shopping VillaLobos e corremos então para o restaurante onde o Douglas e outros colegas que também haviam sido convidados já nos aguardavam para o jantar. Assim que nós nos sentamos, já notamos que os demais cochichavam e fitavam indiscretamente uma mesa que estava a uns ddez metros à minha direita. Olhei então e vi que ali jantavam seis pessoas: Xororó e sua esposa, o seu filho Júnior acompanhado de sua namorada, e a outra filha do casal, Sand, que também estava com o esposo Lucas Lima. Obviamente isso virou o assunto principal da nossa mesa por algum tempo, mas logo deixamos a tietagem de lado e voltamos a conversar com alegria e descontração sobre coisas do dia a dia. Douglas e Alex eram os homenageados da noite, mas como o nosso clima era de muita parceria, não ouvve grandes formalidades a serem tratadas, isto é, focamos na excelente comida que estava sendo servida e também rimos muito das histórias que o Alex nos contava (boa parte delas tirando sarro de algumas trapalhadas que eu havia feito na nossa visita aPaulínia).

Eu me lembro, então, que comia uma saborosíssima brusqueta quando alguém cutucou a minha orelha direita. Terminei de mastigar o pão e a panceta, olhei para o lado e um homemvestindo um terno muito bem cortado e ostentando um sorriso único abriu os braços e gritou:

“Ô primão, o que você está fazendo aqui?”

Levantei feliz e fui abraçar meu primo Rogério. Apresentei-lhe a todos que estavam na mesa comigo e ele então usou toda a sua gigantesca simpatia para trocar algumas palavras com todos ali. Ele logo disse:

“Foi um prazer conhecer a todos vocês e espero que aproveitem o jantar! Vou rroubar meu primo por um instante, mas já já devolvo ele para vocês.” – ele  então se virou para mim, pegou no meu braço e e continou: “Vem aqui comigo um pouquinho, quero te apresentar uma pessoa.”

Ele me levou à sua mesa, na qual também jantavam outros dois homens.

“No caminho de volta do banheiro encontrei um parente. Este aqui é o meu primo Weber.” – disse Rogério aos dois homens. Ele então se voltou para mim e continuou: Ëste é o Paulo, que você já conhece e este é o Marcos Frota. Nósestamos aqui discutindo alguns projetos futuros.”

Eu gentilmente cumprimentei o amigo do meu primo, que de fato já me era familiar, e com muita alegria dei a mão para o ator que havia interpretado um dos personagens mais marcantes da história da televisão brasileira, o Tonho da Lua. Trocamos palavras e ele muito simpaticamente me desejou um ótimo jantar. Dei um grande abraço no meu primo e voltei para a mesa para seguirmos a nossa noite de celebração.

 

Quando o trabalho e a necessidade de mão de obra excedente nas fazendas de café e algodão do norte do Paraná se tornaram escassos, meus avós maternos não tiveram outra opção a não ser pegar os onze filhos e se mudarem para a cidade. Muitos dos meus tios tiveram então o primeiro contato com a escola e a alfabetização. Minha mãe, por exemplo, só foi aprender de fato a ler aos 15 anos de idade. Os mais jovens até puderam estudar desde novos, porém os mais velhos foram obrigados a procurar trabalho para se manterem na nova vida urbana. Foi então que a minha tia Guiomar não teve muita opção a não ser se mudar para São Paulo levando consigo a sua família. Ela e meu tio se viraram para sustentar a todos etrabalhavam dia e noite para tanto. Infelizmente meu tio faleceu quando meus primos ainda eram adolescentes e a tia teve que trabalhar ainda mais afinco como empregada doméstica na capital paulista. Por tudo isso, o rogério também teve que buscar seus próprios meios e logo aos catorze anos começou a trabalhar como office boy em uma tradicional rádio paulistana. Devido à sua grande simpatia e competência, sua carreira decolou de forma meteórica, e já antes dos 30 anos de idade ele se tornou o diretor executivo de vendas daquele mesmo veículo de comunicação que ingressara na adolescência. Ele, portanto, gastava seus dias promovendo campanhas publicitárias de  muita repercussão no mundo artístico da terra da garoa. Tanto é verdade que ele estava naquela noite de 2012 em um bem sucedido jantar de negócios com o mencionado ator global.

Além de altamente competente no setor publicitário e um exímio vendedor, ele também era muito generoso, por isso não estranhei que, em dezembro de 2005, quando eu estava fazendo um curso em Curitiba, vi que ele me ligava. Atendi com alegria e ele já foi me falando:

“: OI primão, tudo bem com você?”

“Fala Maradona , tudo certo e contigo?”- a habilidade com a perna esquerda e a sua bela silhueta lhe deram esse apelido, o qual ele levava consigo inclusive nas suas relações no meio empresarial.

“Tudo certo, graças a Deus. Fiquei sabendo que vocêvai estudar na Espanha. Meusparabéns! Fiquei muito orgulhoso.

“Obrigado! Sim, também fiquei muito feliz ao saber da confirmação. Estou aqui em Curitiba na casa de um amigo e vou fazer um curso preparatório da universidade. Ainda tenho que ajeitar algumas coisas e também levantar um pouco de dinheiro para não passar apertado.”

“Então, foi justamente por conta disso que te liguei.”- interrompeu-me o Rogério – “Eu quero ajudar e por isso pode deixar que a passagem de avião vai ser por minha conta!~”

Eu simplesmente nào pude acreditar no que ouvia ao telefone e só conseguia dizer a palavra “Obrigado”. Aquela oferta de ajuda do meu primo realmente seria imprescindível, pois em 2006 ainda nào tínhamos programas como o Ciência sem Fronteiras e eu estava literalmente vendendo tudo o que tinha para juntar os fundos necessários para a minha viagem.

Depois que voltei do intercâmbio de um ano na Europa, dediquei-me então a terminar a graduação e buscar um bom emprego na área de computação. Após então muitos contatos e entrevistas, em julho de 2008 a empresa que trabalho até hoje me contratou como Analista de Sistemas Júnior em São Paulo. Rogério então não se conteve e novamente me ligou de forma inesperada oferecendo que eu ficasse alguns meses em sua casa para que eu pudesse me estabelecer na capital paulista.

Ele possúia um belíssimo apartamento na rua Itapicuru, no bairro de Perdizes, e, graças ao seu convite, morei ali por ótimos cinco meses. A localização era excelente e me dava fácil acesso a toda a Zona Oeste paulistana.

Em um certo dia, logo que cheguei comecei a ouvir uma música bem alta, olhei pela janela da cozinha e notei que na rua de trás do apartamento (Turiaçú) havia uma famosa Igreja evangélica. Como sempre havia ouvido boas referências sobre esta congregação, principalmente do seu estilo diferenciado em lidar com jovens, eu me programei para ir ao culto no dia seguinte.

Cheguei lá com o período de louvor já acontecendo e a música envolvente tocava em um som muito reconfortante. A igreja era realmente repleta de jovens vestidos sem muita formalidade e o púbito onde o pastor faria a pregação tinha o formato de uma prancha de surfe. Confesso que tive uma noite agradável e ao fim da celebração um homem veio falar comigo.

“É a sua primeira vez aqui, não é?”

Eu disse que sim e ele me convidou para uma reunião de célula que aconteceria na terça-feira em sua casa. Células são pequenos grupos nos quais muitas igrejas evangélicas são divididas. Geralmente nesses grupos se discutem aquilo que foi pregado na igreja durante o fim de semana e também tem o objetivo de criar laços mais íntimos dentro da comunidade.

Eu aceitei o convite e na terça-feira fui até a casa do homem para participar do grupo de célula. Seu apartamento ficava a menos de dois quarteirões da casa do Rogério, portanto não tive grandes dificuldades para me locomover até lá. Ao chegar fui muito bem recebido pelo casal anfitrião e logo fui apresentado aos demais membros do grupo, que deviam ser umas seis pessoas.

A célula transcorreu bem e, para ser sincero, tinha o formato muito parecido com aquele que eu estava acostumado durante toda a minha vida de evangélico. Quando estávamos para terminar, todos nos levantamos, demos as mãos e nos preparamos para fazer a oração final. O anfitriãoentão nos perguntou se alguém gostaria de colocar algum pedido de oração perante o grupo e duas pessoas mencionaram, de forma superficial, assuntos relacionados às suas famílias e empregos. Antes de começar então a prece, o líder da célula adicionou:

“Vamos também orar pela mãe da nossa irmã Marina, que acaba de descobrir um câncer no fígado. Vamos pedir para que ela consiga perdoar aqueles que porventura a ofenderam durante a vida,  afinal, coomo todos nós bem sabemos, o câncer se manifesta através do rancor que as ppessoas cultivam dentro de si.”

Os demais membros então disseram amém e todos fecharam os olhos e a oração começou. Entretanto eu estava em choque com o que acabara de ouvir. Como assim o câncer cresce em pessoas que cultivam o rancor? A oração terminoue eu , um tanto quanto aflito, disse a todos que precisaria ir. O anfitrião então me levou até o elevador e parti para a casa do meu primo.

Caminhei as duas quadras pelas ruas íngremes do bairro e o discurso do líder não me saía da cabeça. Nesta idade (23 anos) eu já havia lido e estudado a Bíblia com bastante fervor e, apesar de saber que o câncer era uma doença que nos tempos bíblicos não era sequer cogitada, eu tinha total convicção que aquela análise citada no grupo de célula não fazia o menor sentido e, ainda pior, que representava uma grande afronta.

Ao chegar na casa do Rogério, não o encontrei. Liguei então meu computador e fui fazer algumas pesquisas sobre o assunto. Para o meu espanto, apesar de eu jamais ter escutado isso dentro dos cultos religiosos que frequentava desde criança, pude perdceber que esta visão sobre a origem do câncerr eera bem commum dentro de cultos religiosos, e que também fazia parte do imaginárioo coletivo popular de muitos setores da nossa sociedade.

Já falei bastante aqui no blog sobre como a religião e seus falsos profetas atuam nos dias de hoje, isto é,  culpando as pessoas que sofrem as suas mazelas, por isso, infelizmente este comportamento de associar doenças ou outras desventuras ao próprio ser se tornou a base de várias doutrinas religiosas modernas, tais como a famigerada Teologia da Prosperidade, a qual basicamente enuncia que todo sucesso terreno está diretamente ligado à sua devoção a Deus e o quão fiel você é à causa cristã. Entretanto todo esse dogmatismo é totalmente contrário ao que Jesus de Nazaré pregou durante os seus três anos de ministério na região da Palestina.  Muito pelo contrário, ele andou com cegos, desvalidos e deficientes, pobres miseráveis, pesscaddoress e prostitutas. E combateu arduamente os doutores da lei e aqueles que usavam da religião para oprimir ainda mais os desaventurados.

Em uma recente entrevista ao rapper Mano Brown, o Pastor Henrique Vieira, o qual sempre apresenta uma visao bem progressista da religião,  disse que o evangelho foi escrito pelos (e para os) oprimidos, mas que foi interpretado pelos opressores. A declaração é chocante e faz muito sentido ao passo  que avaliamos e refletimos como é possível que a história do cristianismo tenha se desenvolvido de tal forma que teve início no sermão da montanha de Cristo e chegou ao ponto da terrível inquisição espanhola e também das guerras cruzadas, só pra dar um exemplo. Ainda de acordo com o pastor, o cristianismo primitivo era comunitário, acolhedor e inclusivo, contudo principalmente a partir do seu advento como a religião oficial do Império Romano no século IV, ele passa a ser sectário, elitista e, por consequencia, cruel.

Dessa forma, as estratégias de opressão e julgo se modernizaram para a nossa realidade dos dias atuais; e o exemplo do câncer e do rancor acima é uma delas, bem como outras histórias que já contei por aqui e que associei ao preconceito e discriminação que eu percebi durante toda a minha vida com deficientes e enfermos.

Em maio de 2015 eu me mudei entao para os Estados Unidos e o Rogério já namorava a Vivian, uma médica ginecologista e oncologista, o que ganha um ar de coincidência a partir da narrativa que montei aqui neste texto. Eles se casaram anos depois e vivem felizes hoje em dia. O assunto do câncer nunca deixou, porém, de ser pesado para mim e certamente sempre me fez refletir muito em como as pessoas utilizam a religião para subjulgar seus iguais. Ainda mais triste foi quando, 1 mês após minha mudança para cá, notícias terríveis começaram a chegar do Brasil. Infelizmente, em um espaço de tempo de algumas semanas, perdi amigos e parentes valiosos e muito próximos, todos pelo câncer.

Dentre tais pessoas, a primeira foi a doce e amorosa tia Luzia, irmã caçula do meu pai e que já tinha citado no texto Limitações em família. Logo após esse trágico evento, fiquei extremamente sem chão com o falecimento do grande amigo de trabalho, o Laudari, um ser humano bondoso, extrovertido, inteligente, desenvolto e que deixou uma linda filha; com ele eu costumava passar horas conversando sobre a vida, divagando sobre soluções para problemas urbanos e fazendo profundas reflexões existenciais e outros assuntos, além de ser um assíduo companheiro de jogos do Tricolor no Morumbi. Algumas semanas depois infelizmente foi a vez da ‘simpática e sorridente Dani, com a qual eu não tinha muito contato mas que era a jovem e amada esposa do Carrlos, meu primeiro gerente e respoonssável pela minha contratação na empresa; por ele tenho um profundo respeito e admiração até os dias de hoje. Por fim, já no começo de agosto de 2015  , foi o Alex que se despediu deste mundo, deixando em  todos nós que convivemos com ele um gigantesco buraco em nossssos coraçõess. Certamente  o seu companheirismo, irreverência, astúcia e jeito único de tratar com os seus iguais fazem muita falta para este mundo que  tanto precisa de mais amor, alegria e tolerância. 

Com certeza a dor que todos sentimos, principalmente os familiares, não vai jamais passar, e relembrar essas pessoas e quão bem elas fizeram para a nossa existência é fundamental para saber que a vida tem sim motivos para ser celebrada e que a morte é o fim inerente de todos nós. Todos que citei passaram nas nossas vidas e nos ajudaram a sermos pessoas melhores. Por tudo isso, podemos sim testificar que eles fizeram a diferença neste mundo. OU seja, foram pessoas que espalharam o amor e a amizade na sua forma mais pura e gentil.

Por tudo isso que nnarrrei, enfatizo que  devemos combater com veemência estes horrorosos e supersticiosos mitos da nossa sociedade doente, principalmente dentro de comunidades religiosas, pois é ali que pessoas fragilizadas e machucadas pelas mazelas da vida vão geralmente buscar conforto e refrigero para as suas dores da alma. Além disso, devemos respeito à memória daqueles que arduamente lutaram e descansaram após longos tratamentos e viram até o fim o sofrimento das pessoas que mais amavam. Portanto, o legado que fica é o do amor, da alegria, da dedicação e do companheirismo, e isso jamais será apagado.

 

Weber Amaral

 

Notas:

·        Você pode conferir a entrevista do Pastor Henrique Vieira ao Mano Brown, clicando aqui. Além disso, também recomendo a entrevista que ele deu ao podcast Mamilos Sobre a denominada “tradicional família brasileira”. (ambos links do Spotify)

·        Caso alguém maís se interesse pela evolução da religião cristã, recomendo o livroUma história do Cristianismo, do historiador Paul Johnson. O livro é bem denso e longo, mas principalmente o primeiro capítulo é muito interessante para termosa visão de como foram os primeiros passos da religião no início da nossa era comum.

·        Existem textos neste blog que se relacionam com este aqui, dentre eles, O capacitismo na religião, O pecado do conservadorismo e O protagonismo assassino.  

Comentários

  1. Emocionante história! Quantos fatos marcantes acontecem na vida da gente! Quantas pessoas especiais passam a ser valiosas pelas suas atitudes e sua amizade! Quantas saudades sentimos nos nossos entes queridos que já se foram! 😔
    Veio um saudade grande da tia Luzia e da vizinha que também teve um câncer que tirou repentinamente sua vida!
    Mas a vida é cheia de surpresas que nos pegam despreparados!
    Por isso me apego à Deus para que nos dê forças para superar toda dor e tristeza! Pois a Alegria é mais contagiante e nós faz muito bem!
    Abraços Binho!
    Você mora no meu coração! 💖
    EDVÂNA

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    1. Pois é, pessoas já nascem importantes na nossa vida e outras assim se tornam no decorrer da vida. Basta a nós rememorar esses homens e mulheres que passaram em nossas vidas e que tão bem fizeram a nós. Por isso enfatizo que devemos prezar pela memória dos que já nos deixaram.
      Beijão.

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  2. Câncer: doença maligna determinada pelo crescimento desordenado de células e que podem invadir tecidos e órgãos! Não é psicológico e nada tem a ver com sentimentos. Assim também acredito que não recebemos doenças como se fossem castigos. Elas acontecem. Algumas pela vida desregrada e maus hábitos e outras a ciência explica. Que possamos respeitar todas as vítimas destas doenças e tudo que sofreram. Parabéns Binho!

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    1. Obrigado pelo comentário e parabéns pela consciência. Fica muito mais fácil de argumentar o óbvio com pessoas com honestidade intelectual.
      Beijão.

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