O ponto de interrogação
Hoje,
enquanto escrevia um novo texto para postar aqui no blog, deparei-me com um
problema real dest aminha nova vida de escrever sem a visão, o qual gostaria de
compartilhar de maneira anedótica com vocês que me lêem e tem acompanhado meus
novos passos e desafios.
Como sempre, gosto de analisar alguns fatos da
vida ou de uma obra literária e trazer tais exemplos para a nossa convivência
social e interna. O meu objetivo é sempre parar um pouco o e refletir sobre
tais exemplos e tirar lições a partir deles. e com isso refletir de alguma
forma sobre tudo aquilo que nos acontece na vida. Porém, hoje será um pouco diferente.
Para escrever estes novos textos, eu tenho
usado o windows Narrator para acompanhar,, através da audição, tudo aquilo que
eu digito no meu computador. Além disso, também utilizo de ferramentas de leitura
de tela, tais como o google Assistente e Talk Back, para fazer o mesmo com o
meu telefone celular. E toda esta tecnologia tem sido muito útil para mim e me
ajudado muito a me adaptar com minhas novas experiências com os meus
dispositivos eletrônicos.
Entretanto, eu ainda possuo um desafio
adicional, o de consumir e produzir conteúdo em mais de um idioma, ou seja,
tanto em português quanto em inglêss. (às vezes eu até executo algumas
atividades em outros idiomas, principalmente o espanhol, mas por hora o volume
é pequeno)
Pois bem, com exceção do Google Assistente, as
demais tecnologias de leitura de tela que tenho trabalhado até aqui são
completamente dependentes do idioma principal configurado no equipamento.
Portanto, umsistema Windows emportuguês trabalhará muito bem com o leitor de
tela no mesmo idioma lusitano. Por isso, tive que separar meus equipamentos
eletrônicos por idioma e trabalhar com configurações muito bem estabelecidas
para cada cenário que me rodeia.
Para complmentar com mais um comentários sobre
leitores de tela e múltiplos idiomas, o Android possui atalhos para rapidamente
substituir o idioma a ser utilizado (bem como a velocidade da fala ), porém algumas
frases continuam fixas e atreladas ao sistema operacional. Por outro lado, não
encontrei a mesma facilidade no iPhone, o que pode também ser atribuído à minha
inexperiência com os dispositivos da Apple.
Voltando, portanto,à escrita do outro texto e minha mais nova aventura, tive que compor uma pergunta no meio da minha história, e, como qualquer um de vocês bem sabe, ao fim de uma frase deste tipo, devemos inserir um ponto de interrogação. Como eu bem conheço a configuração e a disposição das teclas de um teclado convencional, eu rapidamente, sem precisar olhar (não que olhar adiantaria alguma coisa no meu caso) logo cliquei na posição do teclado na qual eu tinha certeza que o ponto de interrogação estaria, ou seja, logo abaixo do cedilha e ao lado do ponto final, porém o meu leitor de tela pronunciou “dois pontos”.
Comecei, então a clicar tecla a tecla, com e sem shift pressionado, para tentar
encontrar o ponto de interrogação no meu teclado, o qual está configurado para
o padrão abnt (brasileiro), mas cujo hardware (parte física) obedece a disposição
de padrão americana. Ou seja, eu tinha
que pressionar cada tecla e ouvir do computador o que ela representava como
saída no editor de texto – lembre-se que não conto com a visão para buscar ou
analisar a saída de cada tecla.
Confesso que fiquei um pouco nervoso e bem frustrado, pois novamente uma
tarefa extremamente simples, isto é, adicionar um ponto de interrogação em uma
frase, tornara-se algo tão complicado.. Nesse momento, então, eu coloquei meus
cotovelos na mesa e minha testa em minhas mãos e com a cabeça para baixo,
comecei a respirar fundo com vontade de chorar.
No entanto, lembrei-me das aulas da
faculdade e dos anos de experiência com programação e recordei-me que cada símbolo
existente em um sistema operacional possui uma correspondência numéricaa, a
qual não vou explicar com muitos detalhes técnicos aqui para não aborrecer os
não profissionais da área de computação. Portanto, eu sabia que a combinação da
tecla ALT com algum número de 0 a 255 poderia me fornecer o tão almejado ponto
de interrogação.
Bastava, então, uma simples consulta ao google para descobrir qual era o
número mágico desta combinação. Porém, como vocês podem imaginar, tal
procedimento tão pouco é muito fácil para mim hoje em dia, mas de alguma forma
eu consegui encontrar a faixa numérica na qual eu poderia executar alguns testes
para, enfim, encontrar o ponto de interrogação.
Para resumir e finalizar a história, se alguém aí precisar, um dia, de
digitar um ponto de interrogação e não encontrá-lo no teclado, basta clicar ALT
+ 63. Aliás, tive o mesmo problema com as aspas que usei em um dos parágrafos anteriores
deste texto, e para tanto utilizei-me do ALT + 34.
Voltaremos a seguir com a programação normal do blog.
Weber Amaral
Aviso:
· O google irá aposentar o serviço Feedburner em julho de 2021. Por isso, todos aqueles que costumam receber e ler os textos deste blog por e-mail não mais terão acesso a este meio. Sugiro ficar atento às redes sociais (veja a página Sobre mim), nas quais eu sempre comunico a postagem de novos textos.
Tô acompanhando sua jornada, Binho! Desafiadora porém incrível 💖
ResponderExcluirMuito obrigado Mari, fico feliz com vocë acompanhando meus passos. Obrigado pelo apoio e seguimos em frente. Abraços.
ExcluirQto desafio, Binho! Mas vc é valente! Viva!!!
ResponderExcluirAbraço da Marilu
Obrigado Marilu ... fico muito grato e seguimos lutando por aqui. Um grande abraço.
ExcluirEu lembro quando vc muitos anos atras ja digitava com sem usar a visao e eu ja achava foda! Hahaha Eu acho que tenho otima intuicao posicional, mas nenhuma consciencia da posicao das teclas ate hoje! Hang in there, mano! As pessoas geralmente nao sabem mudar as configuracoes regionais e só quem foi educado no windows 3.1 sabe do ALT+.... hahahaa Jaja vc ta master nas novas ferramentas!
ResponderExcluirEu sempre tive que digitar sem olhar, mesmo porque nem consieguia ver as teclas .. hehe hoje menos ainda. Um grande abraço mano.
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Bom dia Weber a Rosa Mariah de Curitiba a primeira vez que eu acesso o seu blog e achei fantástico aliás estou achando fantástico abraços tudo de bom
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